Os professores do curso de jornalismo se juntaram para apresentar suas pesquisas atuais, a fim de mostrar para os alunos como montar um projeto de pesquisa.
O trabalho desenvolvido pelo professor de jornalismo, Vitor Meneses, trata da visão do profissional de jornalismo como um herói, ao qual se assemelha muito com o “Superman” que é um herói que trabalha como jornalista. Essa visão se mantem até hoje, pois o jornalista tem em sua função desvendar casos, e até mesmo ajudar a policia a achar o criminoso, diante a suas apurações.
A professora de sociologia e antropologia, Thais Nascimento, falou sobre as questões de gêneros e sua relação com o comportamento e tratamento das pessoas uma com as outras. Ela destacou sobre como era considerado a mulher no papel da sociedade, onde precisaria se manter dentro de casa, sem ter que trabalhar e não podia ficar sem um marido pois seria considerada “Sapatão”. Nesta fala a professora explica que esses conceitos são criados pela descriminação e que esses esteriótipos são dados pela própria sociedade,que até hoje existe , pois segundo ela, é muito difícil desassociar isso da mente das pessoas.
João Vicente, professor de Espanhol e linguá portuguesa, demonstra em seu trabalho a colocação do jornalismo como o “quarto poder”, ao qual pode transformar uma sociedade e até mesmo desenvolver ações que podem criar grandes revoluções. Porém ele explica que os jornalistas esqueceram disso, ou devem achar que isso não é verdade, devido ao que o mercado exerce perante eles. O jornalista não tem pensado em contribuir para a transformação da sociedade, e sim, em apenas informar fatos que acontecem nela.
O jornalista e especialista em “Boi Pintadinho” Orávio de Campos, faz em seu trabalho uma descoberta, tentando dar uma desfecho à crimes cometidos na cidade de Campos dos Goytacazes e que ainda não tiveram solução. em sua pesquisa, que tem cunho investigativo, ele busca pistas para desvendar alguns desses crimes que a imprensa, segundo ele, não deu muita importância, a pesar da grande relevância que ela teria.
Jaqueline Deolindo, jornalista e pesquisadora de mídias do interior, trouxe em seu trabalho o mecanismo de funcionamento das mídias regionais, fornecendo dados que expliquem porque que uma matéria de uma região não tem grande relevância em outra. Para ela cada jornal possui uma área de influência que determina qual tipo de conteúdo irá fazer aquele meio de informação ser relevante para aquele grupo social da região em que ele atua.