II SIMPÓSIO DE SAÚDE MENTAL NA UENF

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 01/10/19, no Centro de Convenções da UENF, a abertura oficial do II Simpósio de Saúde Mental na Universidade, que durante três dias vai debater as causas do adoecimento psíquico entre a comunidade acadêmica, bem como possíveis formas de acolhimento e prevenção. O evento é um desdobramento do I Simpósio de Saúde Mental do Norte e Noroeste Fluminense, realizado no ano passado, no qual houve uma mesa sobre esta temática. Na abertura, a coordenadora do evento, professora Verusca Reis, substituiu o Hino Nacional por um minuto de silêncio em memória de todas as pessoas que cometeram suicídio.

“Temos visto vários fatores que têm levado ao adoecimento psíquico dentro das universidades, entre estudantes, professores e técnicos. Neste evento, vamos contemplar as causas e pensar possíveis soluções. Pesquisas apontam que este tipo de problema tem sido maior nestas instituições do que em outros setores de trabalho. É um tema tão complexo e relevante que em março aconteceu a primeira conferência internacional para pesquisar o adoecimento psíquico na pós-graduação”, disse Verusca.

Ela ressaltou que, até quinta-feira, último dia do Simpósio, serão apresentados 45 trabalhos de pesquisa em grupos temáticos. O evento terá a participação de 30 palestrantes, entre professores e pesquisadores da área, assistentes sociais e psicólogos de diversas instituições de Campos dos Goytacazes (UENF/UFF/IFF/FMC) que trabalham com acolhimento e tratamento na universidade.

A mesa de abertura teve a participação da vice-reitora da UENF, professora Teresa de Jesus Peixoto Faria (representando o reitor Luís Passoni); do pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Olney Motta; da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Maura da Cunha; do assessor da Pró-Reitoria de Graduação, Juraci Aparecido Sampaio (representando a pró-reitora Marina Suzuki); da coordenadora em exercício do Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem da UENF, professora Eliana Crispim; e do diretor eleito do Centro de Ciências do Homem-CCH, professor Rodrigo Caetano (representando o diretor do CCH, Marcelo Gantos).

“Este é um problema mundial, que está ligado à contemporaneidade e passa por questões como capitalismo selvagem, competição, cobranças, exigências, falta de entendimento das diversidades, entre outras. Trata-se de um conjunto de situações que levam a esta condição de adoecimento psíquico na nossa sociedade e mais ainda dentro da universidade. Então, este é um evento muito importante por discutir estas questões”, disse a vice-reitora.

O pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários observou que uma das questões que contribuem para o problema é o corte de verbas para as universidades. “As instituições de ensino e pesquisa enfrentam sérios problemas. O stress passa pela falta de compreensão da nossa atividade fim, que não é só formar mão-de-obra capacitada para o mercado de trabalho, mas também realizar pesquisas que venham a contribuir para a sociedade”, afirmou.

fonte: Ascom Uenf

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